"... E vós "cardeal" alguma vez amaste ?...
Oh sim, amei ! Era uma bela e pura donzela. Boca pequena, boca bela. Mas o pai, aquele estupor, casou-a com um "lavrador"
...E vós "cardeal" nunca mais a viste?...
Oh sim, vi-a, com um homem alto e "machacaz" que a tratava sempre à bruta...aquele filho da p...
...E vós "cardeal" o que sentiste?..."
Perdem-se na nossa memória momentos íntimos, que nunca partilharemos com ninguém...
Guardamos, porque fazem parte de nós próprios, momentos que só a morte apagará, mas que farão parte da grande viagem das nossas vidas, como é aquela que faremos do nascimento até à morada eterna. Aquela que será a última morada dum corpo, aparentemente forte, mas suficientemente vulneráve, frágil, às vezes indefeso, porque nunca temos a coragem de dizer, a quem amamos , tudo aquilo que por ela sentimos. E que bom é sentir nosso o que sempre desejamos, o que sempre idealizamos , aquilo que a nossa consciência, o vulcão dos nossos afectos alimenta até à" erupção final"...
Como é bom sermos donos das nossas escolhas , sem que um dia tenhamos que correr sem parar até encontrarmos aquilo que outros, prepotentemente, nos decidem ou querem roubar...
Ás vezes lutamos e conseguimos ser donos de nós proprios, dos nossos desejos, das nossas vontades.
Ás vezes, ou quase sempre e porque isso acontece, a viagem dos nossos sonhos, a grande caminhada das nossas vidas, abre-nos as portas da felicidade que NINGUÉM vai conseguir destruir...
"... E vós "eminência"... ides morrer feliz?...
Oh sim, porque não? Afinal ninguém é dono de ninguém e aquilo que me está destinado, tem a sua hora marcada!!!..."
domingo, 14 de outubro de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Por incrivel que pareça oa ratira do "E vós cardeal nunca amaste?" foi-me dado a conhecer como sendo de bocage, certo que com diferenças e mais extenso. E que caso não conheça é assim; e vós cardeal nunca amaste? amei sim,uma bela donzela,a face pura e a boca bela. E nunca mais a viste? Sim,uma vez passando por seu quintal vi-a. Beijei-a na boca no nariz, fiz-lhe tudo quanto quis. Ás tantas perguntei-lhe: "Filha não quererás provar a velha rabadilha?" e estava eu para lhe mandar esta merda toda pmr trás quando aparece o marido, homem alto bruto e machacraz que me pergunta:"Oiça lá ó seu filho da puta,isto aqui é o da joana ou de quem quer?" e logo me atou a um carvalho e me cortou rente os colhões e o caralho e não contente virou-se para dentro e disse;" ó bento tráz o jumento". E sabeis para quê? para me enrabar, e eu dava cada urro se vos parece ser enrabado por um burro. Porra eminência foi vingança de marido. Fodestes, fodestes e no fim fostes fodido
Enviar um comentário