Hoje, é um daqueles dias em devo aprisionar-me e evitar que "o barril de pólvora" que há em mim, possa ser afectado por uma qualquer centelha e que provoque uma explosão de consequências imprevisíveis...
É, aquilo a que gosta de chamar, um verdadeiro "dia de cão"...
Ao titular este "Delírio", lembrei-me da letra duma canção dum dos meus ídolos musicais, o Pedro Abrunhosa, e com quem me identifico, também noutros temas que ouço, especialmente pela força existente nas mensagens que pretende transmitir...
Sinto, e cada vez mais, que estamos rodeados de fantasmas, mas de carne e osso, com mais sangue nas veias do que de boas intenções, com mais dentes caninos do que sorrisos afectuosos, com as unhas mais afiadas do que dedos carinhosos , com esgares mais odiosos do que gestos de compreensão...
É um daqueles dias em que, mais uma vez, prefiro reflectir sobre a pequenez da natureza humana, mas com a noção de que, também EU, faço parte deste verdadeiro manicómio rodeado de "paredes fantasmagóricas" e que nos servem de prisão invisível...